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MARIANA MARTINS

mariana.marro@gmail.com | @marianamarrom

Sonhei com uma baleia que surgia de um rio pequeno. Em outro sonho eu estou sozinha no meio do mar. Não tenho onde me apoiar a não ser em mim mesma. Não tem mais nada em minha volta a não ser mais mar. 

E debaixo dos meus pés passa baleia branca. Ela passa lenta, ela canta e meu corpo todo se arrepia e paralisa. 

É um exercício de fragilidade. 

A fragilidade é um lugar que eu não me permito ficar. 

A primeira vez que eu caí no meio do mar foi minha mãe que jogou. Não foi maldade. Foi cuidado. Era pra eu aprender a nadar sozinha pra poder nadar do lado dela. 

Eu não tinha como tocar o fundo com os pés, mas quando eu assustei já estava na praia. Na segunda vez que eu caí no meio do mar eu nem percebi que estava afundando até sentir a areia molhada e ver os tijolos amarrados nos meus pés. 

Me jogaram e caí bem no fundo. 

Consegui subir a tona quase tarde demais. Mas nunca é tarde demais quando se está tentando sobreviver.

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Este projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc através do Edital n.25/2020
Bolsa Coletivos de Artes Visuais. Projeto nº 146.