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narrativas fotográficas feitas por mulheres e pessoas não-bináries

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DAYANE RIBEIRO

dayaneribeeiro@gmail.com | @_iyanrin

Sou Dayane Ribeiro Santos, negra, candomblecista, bissexual, artista visual, performer, pesquisadora em trânsito com as dinâmicas corporais visando o aprimoramento do meu trabalho em processo de construção que deleita sobre aspectos ancestrais em foque na contribuição cultural, artística e literária do atlântico negro nas suas multiplicidades do corpo negro em diáspora. 

Na quebra das fronteiras, me deparo com a troca que possibilita a expansão do meu ser artístico espiritual por trilhar segmentos da arte-ritual em alinhavamentos dos traumas ancestrais ocasionados pelo processo colonial que permeou e permeia esta terra banhada de sangue, nesta poética utilizo da metodologias performáticas para ir ao encontro do que a mestra Leda Maria Martins descreve “ transformar a dor em poesia” no reencontro das feminilidades que me compõe e que me compuseram, além dos outros corpxs possíveis. 

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Nesta perspectiva nas minhas autofotográficas biográficas, denomino-as "Auto-poemas visuais" para recontar historias num tempo espiralar que faz-me "ser" encantarias e uma corpaperformáticapoética que trafega vida em meus feitos. A autofotografia me transporta para as múltiplas, únicas, infinitas reverberações que sempre me levam a nascente. 

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Foto_n1_ Dayane Ribeiro_ O quanto delas tem em mim.jpg - Dayane Ribeiro.jpg

Pois assim, como Ponciá Vicêncio (Conceição Evaristo,2017), me guardei nas águas para não me perder jamais. 

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"O quanto delas tem em mim" nasce desta poética da relação na busca ancestre em uma corpa imagética em contato com uma foto pintura da minha avó paterna que no consciente não a reencontro nas memórias por ter sido morta em frente a sua casa atropelada por um homem bêbado pela manhã quando tinha 2 meses de existência. No entanto, recordo na inconsciência pela memória corporal e afetiva dela em mim e das outras antes dela costurando a imagem fragmentada sobre o meu Orí (cabeça) restaurando as memorias do vazio em ocupações imagéticas do corpo na possibilidade da cura ancestral.

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Foto_n2_Dayane Ribeiro_ Me torno espelhando-me no abebé.jpg - Dayane Ribeiro.jpg
Foto_n3_ Dayane Ribeiro_ encatarias do tempo.jpg - Dayane Ribeiro.jpg

Osun, em hipótese alguma, pode ser considerada narcisista. Narciso é branco, europeu, apaixonado pela própria imagem. Não vê o outro. Autoadora-se! Osum, é africana, usa o espelho para olhar os outros as suas costas. No rio, Osun, guarda o mundo das mulheres, por isto é adorada. A dourada. Narciso morre em nome de si. Osun vive em nome das outras. Osun não é mito. Osun é estado líquido da Nigéria, é o nosso bosque, cuja capital é Osogbo. (Akotirene, 2017). 

Vamos nos olhar para olhar a comunidade e assim buscarmos as chaves que nos desamarram dos traumas coloniais.

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Este projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc através do Edital n.25/2020
Bolsa Coletivos de Artes Visuais. Projeto nº 146.